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sábado, 18 de dezembro de 2010

Atormentada.

Acordo. Um raio de sol cruza a janela sem 
cortina de meu quarto e clareia minha face, em
um reflexo abro os olhos e tenho minha íris 
queimada pelo filho da mãe sacana desse sol. 
Não é um sonho. A prova? eis que meu peito é
invadido por aquela sensação de todos os dias. 
Há algo dentro de mim, não sei o que é, mas
machuca mesmo sem causar dor. Incomoda ao ponto
de eu querer enfiar meus dedos pela minha garganta
e arrancar meu coração corpo a fora e ao menos 
uma vez conviver comigo mesmo sem esse tormento.
Maldito tormento. 

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