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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Equívoco.

Espero, estimulo, nada.
Meus olhos fitam a piscina que se materializa em minha frente, atravesso tudo aquilo que está ali e chego próximo ao abismo de seu olhar. Aqueles olhos azuis piscina que tanto me atraíam e me puxavam pra sí. Me empulso, mas não caio.
Meus olhos escorregam pra seus lábios, você passa os dentes pelo seu lábio superior e o solta, depois umidece-os com a ponta da língua. Nada.
Onde está aquela chama que você acendia em meu corpo? Aquele desejo de te possuir, de transformar nossos corpos em um só? Sexo, sexo, sexo.
Eu queria sentir, eu não sentia, eu queria. Meus olhos estavam fechados, e eu caminhava as cegas em um local que eu não conhecia. Passos em falso, tateando a procura do amor.
Então eu te encotrei. Minhas mãos passearam pelo seu corpo, descobrindo você e seus pontos fracos, era tão divertido, era tão prazeroso. Explorava teu corpo e te amava, óh, eu te amava.
Eu percebia você me causando arrepios, me excitando. Aluscinada. 
Eu queria sentir, eu não sentia, eu queria.
Desejo, luxúria, prazer.
Eu te amava, você brincava. Por que pra ti, amor era sinônimo de prazer carnal.
Abro os olhos, te vejo, enxergo sua alma. Todas as emoções causadas, o sentimento, os desejos se dissolve em algo só: Desprezo. Óh, como eu te amava.

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